O Guia Michelin é publicado anualmente pela empresa de pneus Michelin, sendo uma referência em todo o mundo quando o assunto é gastronomia.
No entanto, o Guia que hoje conhecemos não se tornou conceituado do dia para a noite. Levou anos para que as estrelas Michelin fossem vistas com autoridade perante os profissionais da área.
De pneus à gastronomia, como tudo começou? Continue lendo para ficar por dentro da história do Guia Michelin.
Guia Michelin: Como tudo começou?
Fonte: https://guide.michelin.com/br/pt_BR/about-us
No ano de 1889, os irmãos Edouard e André Michelin fundaram a sua empresa de pneus no centro da cidade de Clermont-Ferrand, na França. Na época, havia menos de três mil carros em todo o país.
O primeiro sucesso da marca Michelin foi em 1891, quando os irmãos desenvolveram os primeiros pneus removíveis para bicicletas, que, até então, eram colados aos chassis das rodas e exigiam muito tempo para serem consertados.
Nove anos depois, Edouard e André decidiram publicar um guia para os proprietários de automóveis da França, com o intuito de aumentar a compra de pneus.
Nele estavam listados os nomes e localizações de mecânicos, postos de gasolina, hotéis e restaurantes.
A primeira edição do guia contou com mais de 35 mil exemplares, distribuídos gratuitamente em todo o país. Sendo assim, à medida que a empresa de pneus crescia, o Guia Michelin acompanhava a mesma curva.
Relatos apontam que André, um dos fundadores, encontrou uma bancada de trabalho apoiada por vários exemplares do guia em uma garagem, fazendo com que ele percebesse que “o homem só respeita verdadeiramente o que paga”.
Após esse acontecimento, os irmãos decidiram cobrar 7 francos pelo guia e nomear inspetores anônimos para frequentar os locais e avaliá-los. Em seguida, a capa azul do Guia Michelin foi alterada para um vermelho vivo, que permanece até hoje.
Quais são os critérios de avaliação?
No lançamento do Guia, os restaurantes que eram bem avaliados recebiam apenas uma estrela, sendo o suficiente para demonstrar a qualidade dos serviços. Porém, em 1931, o sistema de estrelas foi expandido para incluir três categorias de estrelas.
Posteriormente, outros símbolos como prato, talheres e o mascote da marca foram implementados para avaliar os estabelecimentos e se mantém até hoje.
Estrelas
Os estabelecimentos podem ser avaliados com zero, uma, duas ou três estrelas.
Uma estrela: restaurante bom na sua categoria;
Duas estrelas: excelente cozinha, vale um desvio;
Três estrelas: cozinha excepcional, vale uma viagem especial para visitar.
Fonte: https://paposabor.com.br/noticia/485/estrelas-e-talheres
Talheres
Já os talheres representam o conforto e qualidade do local, focando mais no ambiente como um todo.
A classificação pode chegar até cinco pares de garfos e facas.
Fonte: https://paposabor.com.br/noticia/485/estrelas-e-talheres
Prato e talheres
O símbolo de pratos e talheres representa a categoria de “O prato Michelin”, lançada em 2016 para homenagear estabelecimentos que servem comida de qualidade, com produtos frescos e preparados de forma cuidadosa.
Fonte: https://paposabor.com.br/noticia/485/estrelas-e-talheres
Mascote
Por último, mas não menos importante, o mascote da Michelin é utilizado desde 1997 para avaliar restaurantes da categoria Bib Gourmand, ou seja, locais que proporcionam um bom custo-benefício em suas refeições.
Fonte: https://paposabor.com.br/noticia/485/estrelas-e-talheres
Os primeiros restaurantes a entrarem para o Guia Michelin
As primeiras estrelas Michelin foram atribuídas a 46 restaurantes franceses no ano de 1926. Entretanto, com a inclusão de mais duas estrelas ao ranking em 1931, diversos restaurantes receberam destaque por serem classificados com pontuação máxima pelo Guia.
Entre eles podemos citar o Le Café de Paris , La Tour d’Argent e Lapérouse, todos localizados na França.
Com isso, a marca Michelin ficou conhecida não somente no país de origem, como em diversos outros lugares do mundo pela referência gastronômica e qualidade dos pneus vendidos, os quais foram vendidos demasiadamente na época.
Guia Michelin no Brasil: Um marco para o país
Os pneus Michelin fazem sucesso no Brasil há muitos anos, entretanto, o Guia só chegou no país em 2015.
O primeiro restaurante a ganhar duas estrelas foi o D.O.M, localizado em São Paulo e fundado pelo chef Alex Atala.
Na edição de 2020, foram divulgados quatorze restaurantes brasileiros, sendo que dez possuem uma estrela e quatro possuem duas estrelas.
Confira agora a lista dos restaurantes avaliados pelo Guia Michelin:
Duas estrelas:
D.O.M. (Alex Atala)
Ryo (Edson Yamashita)
Oro (Felipe Bronze)
Oteque (Alberto Landgraf)
Uma estrela:
Evvai (Luiz Filipe Souza)
Huto (Fábio Honda)
Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)
Kan Suke (Egashira Keisuke)
Kinoshita (Tadashi Shiraishi)
Maní (Helena Rizzo)
Picchi (Pier Paolo Picchi)
Cipriani (Aniello Cassese)
Lasai (Rafael Costa e Silva)
Mee (Kazuo Harada)
De pneus a guia gastronômico: compromisso com a qualidade e transparência
O Guia Michelin surgiu com o objetivo de auxiliar os motoristas na estrada, indicando locais de qualidade e, é claro, incentivando a compra de pneus para vivenciar ainda mais experiências únicas.
E, por falar em experiências únicas, que tal colocar o pé na estrada e desfrutar da gastronomia local?
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